Educação Matemática

O Grupo de Trabalho de Educação Matemática – GT13 – discutiu quinze trabalhos durante o CONEDU 2022. Entre eles, Mobilização de conhecimento do conteúdo do currículo: articulação da Geometria com Artes Visuais por meio da simetria, teve como objetivo identificar o conhecimento do conteúdo curricular mobilizados pelos professores ao articular geometria com as artes e culturas visuais por meio da simetria. Já, A identificação docente com a Matemática no ensinar nos anos iniciais do Ensino Fundamental I procurou analisar a identificação dos docentes com a disciplina da Matemática ao ensinar nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). Pesquisas em Etnomatemática para o ensino: uma análise da produção acadêmica entre 2011 e 2021 apresentou resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar a produção acadêmica em Etnomatemática com foco na sala de aula. Concepções sobre Modelagem Matemática: primeiro a prática, depois a teoria procurou identificar concepções a priori e a posteriori sobre a Modelagem Matemática como estratégia de ensino de participantes de uma Oficina. Por outro lado, Estratégias de ensino de professores de Matemática para lidar com alunos do 6º ano e suas necessidades específicas diz respeito a um recorte de um trabalho de conclusão de curso com o objetivo de discutir as estratégias de professores de Matemática para lidar com as necessidades específicas de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental II. Ensinando e aprendendo Trigonometria através da Gamificação apresentou uma aplicação para quatorze estudantes da terceira série do Ensino Médio de uma escola de tempo integral localizada no interior do Estado do Ceará através de um quiz, possibilitando o desenvolvimento, o senso de competição, motivação e compreensão da Trigonometria. Interdisciplinaridade em Educação Física e Educação Matemática a partir da lei 10.639/2003: o jogo africano Mancala no Ensino Fundamental I apresentou uma abordagem da interdisciplinaridade no processo de ensino e aprendizagem em Educação Física e Matemática a partir da efetivação explicita da Lei 10.639/2003 por meio da estratégia de ensino do jogo africano da família Mancala denominado Awelé. Já Atividades piso baixo teto alto: neurociência e mitos sobre a aprendizagem matemática apresentou conclusões teóricas e práticas que mostram resultados positivos sobre a aprendizagem da Matemática a partir da análise minuciosa de artigos e livros ligados à Neurociência, Matemática e Educação Matemática. A formação inicial do(a) professor(a) de Matemática: compreensões a partir dos trabalhos apresentados no I Seminário Internacional de Lesson Study no ensino de Matemática (SILSEM) apresentou um levantamento dos resumos expandidos publicados nos Anais do I Seminário Internacional de Lesson Study no Ensino de Matemática – I SILSEM, realizado no Brasil em 2021. Metodologia ativa aplicada na aula de Matemática pós-pandemia COVID-19 em uma escola municipal na cidade de Queimadas-Paraíba abordou o uso de duas metodologias ativas como recurso didático, sendo eles o jogo do bingo de potenciação e radiciação e o jogo piquenique. Já O nível dos alunos do ensino superior nas ciências exatas e sua relação com o ENEM buscou ampliar o questionamento acerca do nível necessário para resolver questões de Matemática no exame ENEM. Por outro lado, Saberes matemáticos e leitura: por um viés complexo e trandisciplinar objetivou compreender mais profundamente as nuances do processo de ensino-aprendizagem dos saberes matemáticos, além de propor a leitura como possibilidade de união à compreensão de tais conhecimentos. Relato de acadêmicos acerca do ensino-aprendizagem das funções afim e quadrática durante o ensino básico buscou identificar, entre discentes do Curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Delta do Parnaíba matriculados no componente curricular Cálculo Diferencial e Integral, se houve o ensino das funções afim e quadrática durante o ensino básico e se esse ocorreu com a inclusão de ferramentas tecnológicas, como aplicativos, sites e/ou jogos como recursos didáticos. Já O lugar da aprendizagem criativa no ensino de Matemática: explorando tecnologias digitais no ensino remoto emergencial teve como objetivo discutir sobre a aprendizagem criativa com tecnologias digitais para o ensino de Matemática e apresentar possibilidades do uso de aplicativos, plataformas, sites de jogos para as aulas de Matemática. Por fim, Olimpíadas de Matemática no Brasil durante o período de pandemia COVID-19 realizou uma pesquisa sobre a participação e resultados nas principais Olimpíadas Matemáticas e verificou participação irregular dos discentes e ainda resultados diferentes dos anos anteriores. Conclui que as Olimpíadas de Matemática sofreram prejuízo durante o período pandêmico e que ações corretivas devem ser estabelecidas para sanar tais prejuízos no retorno das atividades presenciais.