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Mobilidade diafragmática de pacientes cirróticos com ascite após paracentese

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Introdução: A ascite pode comprometer a mobilidade toracoabdominal e favorecer o surgimento de sintomas e alterações da função pulmonar. Contudo, são poucos os estudos relacionados à investigação das alterações de mecânica pulmonar nessa população. Objetivo: Comparar a mobilidade diafragmática de pacientes cirróticos com a de indivíduos saudáveis. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Foram recrutados cinco pacientes cirróticos do ambulatório de hepatologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago - Universidade Federal de Santa Catarina, e cinco indivíduos saudáveis da comunidade. Todos os participantes foram submetidos à prova de função pulmonar e avaliação da mobilidade diafragmática pela ultrassonografia. A mobilidade diafragmática dos pacientes cirróticos foi realizada apenas imediatamente após a paracentese, devido ao posicionamento do diafragma em decorrência da ascite. Para essa avaliação, os participantes foram posicionados em decúbito dorsal e foi utilizado um transdutor convexo de 3 MHz, angulado medial e anteriormente para o alcance do terço posterior do diafragma direito. Na análise estatística foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk e t independente. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa da mobilidade diafragmática entre os pacientes cirróticos e os indivíduos saudáveis (4,72±1,51 cm vs. 8,14±0,75 cm, p<0,001, respectivamente). Conclusão: A mobilidade diafragmática é reduzida em pacientes cirróticos quando comparados a indivíduos saudáveis, mesmo após a realização da paracentese.
Title: Mobilidade diafragmática de pacientes cirróticos com ascite após paracentese
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Introdução: A ascite pode comprometer a mobilidade toracoabdominal e favorecer o surgimento de sintomas e alterações da função pulmonar.
Contudo, são poucos os estudos relacionados à investigação das alterações de mecânica pulmonar nessa população.
Objetivo: Comparar a mobilidade diafragmática de pacientes cirróticos com a de indivíduos saudáveis.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal.
Foram recrutados cinco pacientes cirróticos do ambulatório de hepatologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago - Universidade Federal de Santa Catarina, e cinco indivíduos saudáveis da comunidade.
Todos os participantes foram submetidos à prova de função pulmonar e avaliação da mobilidade diafragmática pela ultrassonografia.
A mobilidade diafragmática dos pacientes cirróticos foi realizada apenas imediatamente após a paracentese, devido ao posicionamento do diafragma em decorrência da ascite.
Para essa avaliação, os participantes foram posicionados em decúbito dorsal e foi utilizado um transdutor convexo de 3 MHz, angulado medial e anteriormente para o alcance do terço posterior do diafragma direito.
Na análise estatística foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk e t independente.
O nível de significância adotado foi de 5%.
Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa da mobilidade diafragmática entre os pacientes cirróticos e os indivíduos saudáveis (4,72±1,51 cm vs.
8,14±0,75 cm, p<0,001, respectivamente).
Conclusão: A mobilidade diafragmática é reduzida em pacientes cirróticos quando comparados a indivíduos saudáveis, mesmo após a realização da paracentese.

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