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Endometriose: qual o melhor meio de diagnóstico de imagens? Ressonância magnética da pelve ou ultrassonografia transvaginal com ou sem preparo intestinal
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Introdução: A endometriose consiste em uma doença ginecológica que tem caráter benigna e evolução crônica, acomete cerca de 10% das mulheres no menacme, além de ser estrogênio-dependente. Caracterizase pelo aparecimento de tecido endometrial ectópico, seja glândular ou estromal, fora da cavidade uterina. O local com maior frequência de tecido endometrial ectópico é o ovário, seguido pelo peritônio pélvico, fazendo-se necessária a visualização dessas estruturas no método de imagem escolhido para investigação diagnóstica. Dessa forma, a ultrassonografia transvaginal (USGT) e ressonância magnética (RM) da pelve são os exames atualmente mais indicados para a comprovação da endometriose, após suspeita da doença pelos achados clínicos. Porém, a escolha de qual o meio de complementar a investigação clinica apresenta minucias que devem ser conhecidas pelo profissional que solicitará o exame, fazendo-se necessário o seu conhecimento. Objetivos: Analisar por meio de revisão de literatura qual o exame de imagem, entre USGT ou RM, que seria mais adequado para o diagnóstico de endometriose. Métodos: Realizou-se uma busca por publicações nacionais nas bases de dados eletrônicos da Scielo, Lilacs e Medline, selecionando-se artigos com textos completos disponíveis, publicados entre os anos de 2009 a 2022. Os descritores utilizados foram: Endometriose, ressonância magnética e ultrassonografia. O eixo temático é a ginecologia. Resultados: Foram selecionados 2 artigos para o estudo. Em relação à USGT, pode ser feita com ou sem preparo intestinal, e ao utilizar a associação com preparo intestinal, há disponibilidade de melhorar acurácia diagnóstica. O preparo intestinal possibilita a melhor visualização dos anexos e estruturas retossigmoideos. Com relação a vantagem da RM, pode-se avaliar pequenos endometriomas, especialmente quando muito distantes do transdutor transvaginal, em mulheres com útero de grandes dimensões e na avaliação da endometriose no diafragma. Em pacientes com endometriose pélvica profunda, os exames físicos e ultrassonográficos podem ser normais ou pouco elucidativos, dificultando a definição diagnóstica. Nessas pacientes, a RM é fundamental para o diagnóstico diferencial preciso. Conclusão: Entende-se, portanto, que a vantagem da USGT com preparo intestinal é a identificação de endometriose de pequenas dimensões, avaliação da endometriose intestinal e na identificação de aderências, por ser um método dinâmico. Ressaltando-se que a USGT com preparo pode e deve ser o primeiro exame a ser solicitado pela facilidade de acesso e baixo custo. Além disso, é um método acurado e efetivo na detecção da endometriose. Em comparação à RM, o custo-benefício da USGT é maior, devendo a RM estar reservada a casos mais específicos. Resumo - sem apresentação. PALAVRAS-CHAVE: Endometriose, Ressonância magnética, Ultrassonografia
Title: Endometriose: qual o melhor meio de diagnóstico de imagens? Ressonância magnética da pelve ou ultrassonografia transvaginal com ou sem preparo intestinal
Description:
Introdução: A endometriose consiste em uma doença ginecológica que tem caráter benigna e evolução crônica, acomete cerca de 10% das mulheres no menacme, além de ser estrogênio-dependente.
Caracterizase pelo aparecimento de tecido endometrial ectópico, seja glândular ou estromal, fora da cavidade uterina.
O local com maior frequência de tecido endometrial ectópico é o ovário, seguido pelo peritônio pélvico, fazendo-se necessária a visualização dessas estruturas no método de imagem escolhido para investigação diagnóstica.
Dessa forma, a ultrassonografia transvaginal (USGT) e ressonância magnética (RM) da pelve são os exames atualmente mais indicados para a comprovação da endometriose, após suspeita da doença pelos achados clínicos.
Porém, a escolha de qual o meio de complementar a investigação clinica apresenta minucias que devem ser conhecidas pelo profissional que solicitará o exame, fazendo-se necessário o seu conhecimento.
Objetivos: Analisar por meio de revisão de literatura qual o exame de imagem, entre USGT ou RM, que seria mais adequado para o diagnóstico de endometriose.
Métodos: Realizou-se uma busca por publicações nacionais nas bases de dados eletrônicos da Scielo, Lilacs e Medline, selecionando-se artigos com textos completos disponíveis, publicados entre os anos de 2009 a 2022.
Os descritores utilizados foram: Endometriose, ressonância magnética e ultrassonografia.
O eixo temático é a ginecologia.
Resultados: Foram selecionados 2 artigos para o estudo.
Em relação à USGT, pode ser feita com ou sem preparo intestinal, e ao utilizar a associação com preparo intestinal, há disponibilidade de melhorar acurácia diagnóstica.
O preparo intestinal possibilita a melhor visualização dos anexos e estruturas retossigmoideos.
Com relação a vantagem da RM, pode-se avaliar pequenos endometriomas, especialmente quando muito distantes do transdutor transvaginal, em mulheres com útero de grandes dimensões e na avaliação da endometriose no diafragma.
Em pacientes com endometriose pélvica profunda, os exames físicos e ultrassonográficos podem ser normais ou pouco elucidativos, dificultando a definição diagnóstica.
Nessas pacientes, a RM é fundamental para o diagnóstico diferencial preciso.
Conclusão: Entende-se, portanto, que a vantagem da USGT com preparo intestinal é a identificação de endometriose de pequenas dimensões, avaliação da endometriose intestinal e na identificação de aderências, por ser um método dinâmico.
Ressaltando-se que a USGT com preparo pode e deve ser o primeiro exame a ser solicitado pela facilidade de acesso e baixo custo.
Além disso, é um método acurado e efetivo na detecção da endometriose.
Em comparação à RM, o custo-benefício da USGT é maior, devendo a RM estar reservada a casos mais específicos.
Resumo - sem apresentação.
PALAVRAS-CHAVE: Endometriose, Ressonância magnética, Ultrassonografia.
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