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Transtorno de Espectro Autista

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Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA), por definição da Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, é um grupo de doenças cujas principais manifestações são um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. A síndrome acomete de 3,5 a 4 vezes mais os indivíduos do sexo masculino do que do sexo feminino, tendo um forte componente ligado ao X. A taxa de prevalência de todos os transtornos globais chega a 58,7% por 10.000 crianças. O transtorno é de etiologia desconhecida e multifatorial, sendo considerada uma síndrome neuropsiquiátrica. O diagnóstico é realizado através do relato da história pelos pais, associado à observação da clínica apresentada pelo paciente. O diagnóstico precoce, antes dos 03 anos de idade, é fundamental, sendo um dos critérios diagnósticos do espectro autismo. Pelo Manual de Classificação e Estatísticas de Doenças Mentais, 4ª edição (DSM-IV, 1995), da Associação Psiquiátrica Americana (APA), o autismo é classificado em: Transtorno Autista, Transtorno de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem Outra Especificação (incluindo autismo atípico), Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância. O tratamento ainda não é especifico, sendo necessária a adoção de uma intervenção multidisciplinar. Objetivo: Conhecer a magnitude do diagnóstico do TEA, de modo a auxiliar os profissionais da área da saúde a identificar possíveis portadores do transtorno, definindo os parâmetros utilizados para o diagnóstico e classificação do TEA e presentando os tratamentos contemporâneos, sendo estes farmacológicos ou não. Metodologia: Levantamento bibliográfico através do Pubmed, Scielo, Medline, Medstudent. Discussão: O TEA é um distúrbio de desenvolvimento complexo e heterogêneo, de múltiplas etiológicas e graus variados de severidade. O diagnóstico é realizado através de uma boa anamnese, não existindo marcadores biológicos que os definam. Segundo o DSM-IV, 1995, da Associação Psiquiátrica America, o autismo é classificado em: Transtorno Autista; Transtorno de Asperger; Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem Outra Especificação - incluindo autismo atípico; Síndrome de Rett; Transtorno Desintegrativo da Infância. Em 2013, foi lançado o DSM-V, em que dentro dos TIDs, cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista que engloba o Autismo Clássico, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento sem Outra Especificação, separando-os da Síndrome de Rett e do Transtorno Desintegrativo da Infância. O autismo é um distúrbio no desenvolvimento neurológico, desenvolvendo-se e sendo diagnosticado antes dos 36 meses de idade. É caracterizado por comprometimento qualitativo nas áreas do desenvolvimento da linguagem/capacidades de comunicação, das interações sociais recíprocas e da atividade imaginativa e da brincadeira. A Síndrome de Asperger é caracterizada por comprometimento qualitativo no desenvolvimento de interação social recíproco, com presença de comportamentos repetitivos e interesses restritos, obsessivos e pessoais/íntimos. A Síndrome de Rett é um distúrbio dominante ligado ao X, afetando quase que exclusivamente as meninas, onde o desenvolvimento se inicia normalmente e regride rapidamente, na metade final do primeiro ano. O Transtorno Desintegrativo da Infância ou Demência de Heller é uma rara patologia que consiste no desenvolvimento normal até 2 a 4 anos de idade, seguido por deterioração grave das funções mentais e sociais, com regressão até um estado “autista” antes dos 10 anos de idade, afetando a linguagem, as habilidades sociais e a imaginação, além do controle do intestino e da bexiga. O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, associado a uma terapia comportamental intensiva, podendo estar associada ou não a fármacos, como por exemplo, os neurolépticos – Haloperidol. Conclusão: Em suma, o TEA manifesta-se antes dos 3 anos de idade. Atualmente, 1 em cada 110 crianças são autistas, numa relação de 4 meninos para cada menina, havendo no mundo mais de 70 milhões de autistas e mais de 2 milhões, no Brasil. Os pacientes com TEA possuem uma tríade de prejuízo: déficit de interação social e comunicação; comprometimento da imaginação e interesses restritos e repetitivos. O tratamento e o prognóstico são bons, sendo de suma importância uma intervenção precoce, visando a uma melhor qualidade de vida.
Title: Transtorno de Espectro Autista
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Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA), por definição da Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, é um grupo de doenças cujas principais manifestações são um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses.
A síndrome acomete de 3,5 a 4 vezes mais os indivíduos do sexo masculino do que do sexo feminino, tendo um forte componente ligado ao X.
A taxa de prevalência de todos os transtornos globais chega a 58,7% por 10.
000 crianças.
O transtorno é de etiologia desconhecida e multifatorial, sendo considerada uma síndrome neuropsiquiátrica.
O diagnóstico é realizado através do relato da história pelos pais, associado à observação da clínica apresentada pelo paciente.
O diagnóstico precoce, antes dos 03 anos de idade, é fundamental, sendo um dos critérios diagnósticos do espectro autismo.
Pelo Manual de Classificação e Estatísticas de Doenças Mentais, 4ª edição (DSM-IV, 1995), da Associação Psiquiátrica Americana (APA), o autismo é classificado em: Transtorno Autista, Transtorno de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem Outra Especificação (incluindo autismo atípico), Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância.
O tratamento ainda não é especifico, sendo necessária a adoção de uma intervenção multidisciplinar.
Objetivo: Conhecer a magnitude do diagnóstico do TEA, de modo a auxiliar os profissionais da área da saúde a identificar possíveis portadores do transtorno, definindo os parâmetros utilizados para o diagnóstico e classificação do TEA e presentando os tratamentos contemporâneos, sendo estes farmacológicos ou não.
Metodologia: Levantamento bibliográfico através do Pubmed, Scielo, Medline, Medstudent.
Discussão: O TEA é um distúrbio de desenvolvimento complexo e heterogêneo, de múltiplas etiológicas e graus variados de severidade.
O diagnóstico é realizado através de uma boa anamnese, não existindo marcadores biológicos que os definam.
Segundo o DSM-IV, 1995, da Associação Psiquiátrica America, o autismo é classificado em: Transtorno Autista; Transtorno de Asperger; Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem Outra Especificação - incluindo autismo atípico; Síndrome de Rett; Transtorno Desintegrativo da Infância.
Em 2013, foi lançado o DSM-V, em que dentro dos TIDs, cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista que engloba o Autismo Clássico, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento sem Outra Especificação, separando-os da Síndrome de Rett e do Transtorno Desintegrativo da Infância.
O autismo é um distúrbio no desenvolvimento neurológico, desenvolvendo-se e sendo diagnosticado antes dos 36 meses de idade.
É caracterizado por comprometimento qualitativo nas áreas do desenvolvimento da linguagem/capacidades de comunicação, das interações sociais recíprocas e da atividade imaginativa e da brincadeira.
A Síndrome de Asperger é caracterizada por comprometimento qualitativo no desenvolvimento de interação social recíproco, com presença de comportamentos repetitivos e interesses restritos, obsessivos e pessoais/íntimos.
A Síndrome de Rett é um distúrbio dominante ligado ao X, afetando quase que exclusivamente as meninas, onde o desenvolvimento se inicia normalmente e regride rapidamente, na metade final do primeiro ano.
O Transtorno Desintegrativo da Infância ou Demência de Heller é uma rara patologia que consiste no desenvolvimento normal até 2 a 4 anos de idade, seguido por deterioração grave das funções mentais e sociais, com regressão até um estado “autista” antes dos 10 anos de idade, afetando a linguagem, as habilidades sociais e a imaginação, além do controle do intestino e da bexiga.
O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, associado a uma terapia comportamental intensiva, podendo estar associada ou não a fármacos, como por exemplo, os neurolépticos – Haloperidol.
Conclusão: Em suma, o TEA manifesta-se antes dos 3 anos de idade.
Atualmente, 1 em cada 110 crianças são autistas, numa relação de 4 meninos para cada menina, havendo no mundo mais de 70 milhões de autistas e mais de 2 milhões, no Brasil.
Os pacientes com TEA possuem uma tríade de prejuízo: déficit de interação social e comunicação; comprometimento da imaginação e interesses restritos e repetitivos.
O tratamento e o prognóstico são bons, sendo de suma importância uma intervenção precoce, visando a uma melhor qualidade de vida.

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