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Comunicação e uma poética do erotismo: de Hilda Hilst a Eduardo Nunes

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Este estudo tem como questão norteadora a compreensão sobre o modo como o cineasta Eduardo Nunes, em seu filme Unicórnio (2018), comunica a narrativa poética de Hilda Hilst (1930-2004), com enfoque no erotismo. Para tanto, o corpus envolve as obras de Hilda Hilst, O Unicórnio e Matamoros, e o filme de Eduardo Nunes, o Unicórnio, em confluência com fragmentos biográficos da escritora, coletados de uma série de entrevistas organizadas por Diniz (2018), entre outras informações secundárias. A partir das proposituras de Silva (2007-2010), compreendemos o erotismo como uma forma específica de comunicação, apoiando-nos também em Bataille (2021). O objetivo deste estudo é o de discutir como Nunes dialogou com a obra de Hilst, por meio de um processo aparentemente antropofágico. Para responder a esta pergunta, realizamos uma pesquisa bibliográfica, assim como uma análise, na qual se realiza uma leitura do filme, buscando apreender elementos resultantes dos processos dialógicos operados por Nunes, sobretudo a partir dos aspectos eróticos presentes nos textos de Hilda e no filme do cineasta. Assim, consideramos a perspectiva da antropofagia como um possível método (SILVA; PICHIGUELLI, 2020; CASTRO e SILVA, 2022) utilizado por Nunes. A justificativa deste trabalho como contribuição à área da comunicação está em se pensar a poética de Nunes como um processo comunicacional, antropófago, o que significa uma contribuição incremental para o estudo das narrativas midiáticas. Também se justifica por contribuir no debate sobre a importância do poético para os processos comunicacionais, trazendo luzes a uma autora que, por razões diversas, tem sido continuamente negligenciada. Consideramos que Nunes coloca-se como artista-antropófago e nos convida a uma experiência de uma comunicação erótica-antropofágica com Hilda Hilst, por meio da narrativa cinematográfica.
Editora da Universidade de Sorocaba - UNISO
Title: Comunicação e uma poética do erotismo: de Hilda Hilst a Eduardo Nunes
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Este estudo tem como questão norteadora a compreensão sobre o modo como o cineasta Eduardo Nunes, em seu filme Unicórnio (2018), comunica a narrativa poética de Hilda Hilst (1930-2004), com enfoque no erotismo.
Para tanto, o corpus envolve as obras de Hilda Hilst, O Unicórnio e Matamoros, e o filme de Eduardo Nunes, o Unicórnio, em confluência com fragmentos biográficos da escritora, coletados de uma série de entrevistas organizadas por Diniz (2018), entre outras informações secundárias.
A partir das proposituras de Silva (2007-2010), compreendemos o erotismo como uma forma específica de comunicação, apoiando-nos também em Bataille (2021).
O objetivo deste estudo é o de discutir como Nunes dialogou com a obra de Hilst, por meio de um processo aparentemente antropofágico.
Para responder a esta pergunta, realizamos uma pesquisa bibliográfica, assim como uma análise, na qual se realiza uma leitura do filme, buscando apreender elementos resultantes dos processos dialógicos operados por Nunes, sobretudo a partir dos aspectos eróticos presentes nos textos de Hilda e no filme do cineasta.
Assim, consideramos a perspectiva da antropofagia como um possível método (SILVA; PICHIGUELLI, 2020; CASTRO e SILVA, 2022) utilizado por Nunes.
A justificativa deste trabalho como contribuição à área da comunicação está em se pensar a poética de Nunes como um processo comunicacional, antropófago, o que significa uma contribuição incremental para o estudo das narrativas midiáticas.
Também se justifica por contribuir no debate sobre a importância do poético para os processos comunicacionais, trazendo luzes a uma autora que, por razões diversas, tem sido continuamente negligenciada.
Consideramos que Nunes coloca-se como artista-antropófago e nos convida a uma experiência de uma comunicação erótica-antropofágica com Hilda Hilst, por meio da narrativa cinematográfica.

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