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RELATO DE EXPERIÊNCIA NA PRODUÇAO DE MUDAS DE DENDEZEIRO ELAEIS GUINEENSIS JACQ. NA AMAZÔNIA ORIENTAL
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A cultura do dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.) é uma palmeira originária da África, também conhecida como palma-de-óleo-africana é considerada a palma mais produtiva dentre as culturas oleaginosas (BREURE, 2003). Além disso, é uma cultura perene com ciclo de vida útil de 25 a 30 anos, sendo uma planta que protege o solo, fixadora de grande quantidade de carbono atmosférico e com boa adaptação em climas tropicais úmidos (CORLEY; TINKER, 2003). O Brasil é um país com grande potencial para o cultivo do dendê, devido suas extensas áreas com boas condiçoes edafoclimaticas para o plantio da cultura, principalmente no litoral sul-baiano e na Região Amazônica (EMBRAPA, 1980). No entanto, para o estabelecimento e obtenção de resultados satisfatórios em campo, umas das principais etapas é a produção de mudas, visto que a obtenção de mudas que não sejam sadias e de qualidade influenciaram negativamente o cultivo, podendo causar perdas de produção, qualidade e consequentimente prejuízos econômicos ao produtor. Diante disso, o objetivo do trabalho é relatar a produção de mudas de dendezeiro Elaeis Guineensis Jacq. na Amazônia Oriental. A cultura do dendezeiro possui um sistema de produção bem estabelecido, mediante décadas de pesquisas e adoção das melhores práticas agronômicas em nível comercial (GOMES-JUNIOR et al., 2017). Barcelos et al (2001) descreve dois modelos de produção de mudas recomendados para cultura do dendezeiro, o primeiro refere-se a viveiros de única fase e o segundo seria viveiros de duas fases. O primeiro consiste em viveiro de única fase, onde a sementes são repicadas diretamente nos sacos plásticos grandes com dimensões de 40 cm x 40 cm x 0,20 a 0,30 mm, com espaçamento entre 80 e 100 cm. Logo após a repicagem das sementes, é recomendado fazer o sombreamento visando proteger as sementes e as plântulas recém-transplantada, usando-se dois folíolos de folha da palmeira, colocadas em cruz sobre cada saco, que deverão ser mantidos por 2 a 3 meses. Quando as mudas atingirem idade de 10 a 16 meses pode ser realizado o transplantio das mudas de dendê para o campo. O segundo sistema refere-se ao viveiro de duas fases, onde as sementes são repicadas para sacos pequenos com dimensões de 15 cm x 15 cm x 0,05 a 0,08 mm, os quais devem ser mantidos em pré-viveiro, no qual os sacos são colocados sob uma estrutura e é mantido sombreamento inicial com sombrite 50% ou palha, até duas semanas antes do transplantio. Ao final do pré-viveiro, com 3 a 4 meses, as mudas são transplantadas para o viveiro em sacos maiores, nos quais permanecem em período entre 8 e 12 meses, posteriormente podem ir a campo. A princípio a experiência inicia com a produção de mudas em campo cerca de 400 a 500 mil mudas de dendê, sendo que é adotado o sistema de viveiro semelhante ao de uma única fase, onde cada saco plástico com dimensões de 40 cm x 40 cm x 0,20 a 0,30 mm), que são espaçados entre 80 e 100 cm contendo solo e matéria orgânica recebem uma semente germinada. Com adubações e irrigação controlada por um pivô central, com os manejos adequados com aproximadamente um ano de idade as plantas estão prontas para o transplantio em campo.
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Title: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA PRODUÇAO DE MUDAS DE DENDEZEIRO ELAEIS GUINEENSIS JACQ. NA AMAZÔNIA ORIENTAL
Description:
A cultura do dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.
) é uma palmeira originária da África, também conhecida como palma-de-óleo-africana é considerada a palma mais produtiva dentre as culturas oleaginosas (BREURE, 2003).
Além disso, é uma cultura perene com ciclo de vida útil de 25 a 30 anos, sendo uma planta que protege o solo, fixadora de grande quantidade de carbono atmosférico e com boa adaptação em climas tropicais úmidos (CORLEY; TINKER, 2003).
O Brasil é um país com grande potencial para o cultivo do dendê, devido suas extensas áreas com boas condiçoes edafoclimaticas para o plantio da cultura, principalmente no litoral sul-baiano e na Região Amazônica (EMBRAPA, 1980).
No entanto, para o estabelecimento e obtenção de resultados satisfatórios em campo, umas das principais etapas é a produção de mudas, visto que a obtenção de mudas que não sejam sadias e de qualidade influenciaram negativamente o cultivo, podendo causar perdas de produção, qualidade e consequentimente prejuízos econômicos ao produtor.
Diante disso, o objetivo do trabalho é relatar a produção de mudas de dendezeiro Elaeis Guineensis Jacq.
na Amazônia Oriental.
A cultura do dendezeiro possui um sistema de produção bem estabelecido, mediante décadas de pesquisas e adoção das melhores práticas agronômicas em nível comercial (GOMES-JUNIOR et al.
, 2017).
Barcelos et al (2001) descreve dois modelos de produção de mudas recomendados para cultura do dendezeiro, o primeiro refere-se a viveiros de única fase e o segundo seria viveiros de duas fases.
O primeiro consiste em viveiro de única fase, onde a sementes são repicadas diretamente nos sacos plásticos grandes com dimensões de 40 cm x 40 cm x 0,20 a 0,30 mm, com espaçamento entre 80 e 100 cm.
Logo após a repicagem das sementes, é recomendado fazer o sombreamento visando proteger as sementes e as plântulas recém-transplantada, usando-se dois folíolos de folha da palmeira, colocadas em cruz sobre cada saco, que deverão ser mantidos por 2 a 3 meses.
Quando as mudas atingirem idade de 10 a 16 meses pode ser realizado o transplantio das mudas de dendê para o campo.
O segundo sistema refere-se ao viveiro de duas fases, onde as sementes são repicadas para sacos pequenos com dimensões de 15 cm x 15 cm x 0,05 a 0,08 mm, os quais devem ser mantidos em pré-viveiro, no qual os sacos são colocados sob uma estrutura e é mantido sombreamento inicial com sombrite 50% ou palha, até duas semanas antes do transplantio.
Ao final do pré-viveiro, com 3 a 4 meses, as mudas são transplantadas para o viveiro em sacos maiores, nos quais permanecem em período entre 8 e 12 meses, posteriormente podem ir a campo.
A princípio a experiência inicia com a produção de mudas em campo cerca de 400 a 500 mil mudas de dendê, sendo que é adotado o sistema de viveiro semelhante ao de uma única fase, onde cada saco plástico com dimensões de 40 cm x 40 cm x 0,20 a 0,30 mm), que são espaçados entre 80 e 100 cm contendo solo e matéria orgânica recebem uma semente germinada.
Com adubações e irrigação controlada por um pivô central, com os manejos adequados com aproximadamente um ano de idade as plantas estão prontas para o transplantio em campo.
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