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Eça de Queirós e Jaime Batalha Reis: diálogos sobre um Brasil em construção

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No final do século XIX, o Brasil emergia como uma jovem nação independente, buscando afirmar a sua identidade e consolidar projetos de modernização. Nesse contexto, intelectuais portugueses como Eça de Queirós (1845-1900) e Jaime Batalha Reis (1847-1935) voltaram os seus olhares para aquele país, elaborando análises que combinavam fascínio e crítica. Esse diálogo transatlântico revela não só as preocupações dos escritores da Geração de 70 com os rumos da civilização, mas também a perceção do Brasil como um espaço de possibilidades e desafios. Ao explorar aquela troca intelectual fundamentada nas obras A Emigração como Força Civilizadora (1905), Eça de Queirós, e O Descobrimento do Brasil Intelectual pelos Portugueses do século XX (1924), Jaime Batalha Reis, o presente estudo examina como ambos participaram no debate sobre o Brasil em construção, articulando discursos que ora reafirmavam vínculos históricos, ora sugeriam caminhos para uma modernização distante do modelo lusitano, enfatizando os entrelaçamentos entre literatura, diplomacia e pensamento político no século XIX em prol de uma compreensão mais ampla das relações entre Portugal e Brasil naquele período de transformações globais. A partir das inquietações sociais, culturais e políticas compartilhadas por ambos, investiga-se como as suas ideias contribuíram para uma revolução intelectual que atravessou o Atlântico, conectando Portugal e Brasil, evidenciando-se a singularidade daquela geração, cuja visão de mundo continua a inspirar debates sobre modernidade e identidade cultural.
Universidade de São Paulo. Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais
Title: Eça de Queirós e Jaime Batalha Reis: diálogos sobre um Brasil em construção
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No final do século XIX, o Brasil emergia como uma jovem nação independente, buscando afirmar a sua identidade e consolidar projetos de modernização.
Nesse contexto, intelectuais portugueses como Eça de Queirós (1845-1900) e Jaime Batalha Reis (1847-1935) voltaram os seus olhares para aquele país, elaborando análises que combinavam fascínio e crítica.
Esse diálogo transatlântico revela não só as preocupações dos escritores da Geração de 70 com os rumos da civilização, mas também a perceção do Brasil como um espaço de possibilidades e desafios.
Ao explorar aquela troca intelectual fundamentada nas obras A Emigração como Força Civilizadora (1905), Eça de Queirós, e O Descobrimento do Brasil Intelectual pelos Portugueses do século XX (1924), Jaime Batalha Reis, o presente estudo examina como ambos participaram no debate sobre o Brasil em construção, articulando discursos que ora reafirmavam vínculos históricos, ora sugeriam caminhos para uma modernização distante do modelo lusitano, enfatizando os entrelaçamentos entre literatura, diplomacia e pensamento político no século XIX em prol de uma compreensão mais ampla das relações entre Portugal e Brasil naquele período de transformações globais.
A partir das inquietações sociais, culturais e políticas compartilhadas por ambos, investiga-se como as suas ideias contribuíram para uma revolução intelectual que atravessou o Atlântico, conectando Portugal e Brasil, evidenciando-se a singularidade daquela geração, cuja visão de mundo continua a inspirar debates sobre modernidade e identidade cultural.

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