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Composição química de alguns solos do estado de São Paulo: I - Elementos K, Na, Ca e Mg
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O estudo dos elementos K, Na, Ca e Mg nos formas totais e trocáveis foi conduzido em solos derivados das rochas mais comumente encontrados no Estado de São Paulo. Os solos do Estado em geral são desprovidos de bases, como conseqüência de forte meteorismo atuando durante muito tempo. O potássio apresenta teor mais elevado quando a rocha se encontra a pequena profundidade, as suas porcentagens mais comuns variando entre 0 e 1 % de K2O. O sódio é muito removido e, com uma única exceção, não ultrapassa 0,1 % em Na2O. Para os elementos cálcio e magnésio não existe dependência de rocha superficial, como no caso do potássio, e seus teores variam em geral entre 0,2 a 0,8% para o CaO e 0,22 o 1,80% para o MgO. A comparação dos teores totais com os de grandes grupos citados no bibliografia indica semelhança com os latossolos e o vermelho-amorelo podzólico, que são encontrados neste Estado. O teor potencial (teor total menos o teor trocável) segue, em linhas gerais, o total, havendo solos com pequeno ou nenhum teor potencial. O estudo do potencial entre as diversas camadas do perfil não mostra nenhuma diferença entre elas. A relação entre o potencial e o trocável nos elementos K, Na e Ca aumenta em profundidade, em virtude da presença de maior quantidade de trocável na superfície, mas existem muitas exceções. No caso do Mg encontrou-se um aumento do relação. A relação potencial/trocável permite prever quais as rochas que darão solos com teor potencial apreciável. Verifica-se que os solos derivados de tilitos, arenito Glacial, arenito de Bauru Inferior (Caiuá) e diabase parecem não conter potencial em K; para o cálcio estariam nessas condições o anfibolito, algumas vêzes a diabase e o arenito de Bauru. No caso do Mg, todos os solos parecem contê-lo numa forma não trocável. O elemento sódio parece não existir em quantidades apreciáveis, na forma potencial. A relação do teor potencial ou teor trocável entre bases indica que há uma relação mais estreita K/Na no potencial que na forma trocável. A relação Ca/Mg é muito estreita no potencial e larga no trocável. A relação Ca/K segue os anteriores. Os solos apresentam-se bastante depauperados em bases mas o fenômeno de sua remoção do perfil não é estudado neste trabalho. Outros autores, estudando a decomposição de diabase, mostram que os perdas elevadas se processam na meteorização da rocha e o resíduo é pobre, onde pouca lixiviação pode se processar.
Title: Composição química de alguns solos do estado de São Paulo: I - Elementos K, Na, Ca e Mg
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O estudo dos elementos K, Na, Ca e Mg nos formas totais e trocáveis foi conduzido em solos derivados das rochas mais comumente encontrados no Estado de São Paulo.
Os solos do Estado em geral são desprovidos de bases, como conseqüência de forte meteorismo atuando durante muito tempo.
O potássio apresenta teor mais elevado quando a rocha se encontra a pequena profundidade, as suas porcentagens mais comuns variando entre 0 e 1 % de K2O.
O sódio é muito removido e, com uma única exceção, não ultrapassa 0,1 % em Na2O.
Para os elementos cálcio e magnésio não existe dependência de rocha superficial, como no caso do potássio, e seus teores variam em geral entre 0,2 a 0,8% para o CaO e 0,22 o 1,80% para o MgO.
A comparação dos teores totais com os de grandes grupos citados no bibliografia indica semelhança com os latossolos e o vermelho-amorelo podzólico, que são encontrados neste Estado.
O teor potencial (teor total menos o teor trocável) segue, em linhas gerais, o total, havendo solos com pequeno ou nenhum teor potencial.
O estudo do potencial entre as diversas camadas do perfil não mostra nenhuma diferença entre elas.
A relação entre o potencial e o trocável nos elementos K, Na e Ca aumenta em profundidade, em virtude da presença de maior quantidade de trocável na superfície, mas existem muitas exceções.
No caso do Mg encontrou-se um aumento do relação.
A relação potencial/trocável permite prever quais as rochas que darão solos com teor potencial apreciável.
Verifica-se que os solos derivados de tilitos, arenito Glacial, arenito de Bauru Inferior (Caiuá) e diabase parecem não conter potencial em K; para o cálcio estariam nessas condições o anfibolito, algumas vêzes a diabase e o arenito de Bauru.
No caso do Mg, todos os solos parecem contê-lo numa forma não trocável.
O elemento sódio parece não existir em quantidades apreciáveis, na forma potencial.
A relação do teor potencial ou teor trocável entre bases indica que há uma relação mais estreita K/Na no potencial que na forma trocável.
A relação Ca/Mg é muito estreita no potencial e larga no trocável.
A relação Ca/K segue os anteriores.
Os solos apresentam-se bastante depauperados em bases mas o fenômeno de sua remoção do perfil não é estudado neste trabalho.
Outros autores, estudando a decomposição de diabase, mostram que os perdas elevadas se processam na meteorização da rocha e o resíduo é pobre, onde pouca lixiviação pode se processar.
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