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LAURENCE STERNE, MACHADO DE ASSIS E O ATO DA LEITURA: A PALAVRA LITERÁRIA COMO EXPERIÊNCIA DO FORA
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Resumo Este artigo analisa Tristram Shandy (1759-1767), de Laurence Sterne, e Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis, a partir do espelhamento que apresentam do leitor enquanto personagem que atualiza as faíscas de sentido nesse espaço do fora da linguagem, a partir do conceito de Maurice Blanchot. Os narradores Brás Cubas e Tristram Shandy se eximem de dar descrições completas de eventos e personagens para não macular a experiência literária de seus leitores. A perspectiva de ambos está no cerne do que configura essa experiência: ela se dá no espaço externo à palavra. Ler literatura implica levantar os olhos das páginas e mergulhar em outras dimensões das significações.
FapUNIFESP (SciELO)
Title: LAURENCE STERNE, MACHADO DE ASSIS E O ATO DA LEITURA: A PALAVRA LITERÁRIA COMO EXPERIÊNCIA DO FORA
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Resumo Este artigo analisa Tristram Shandy (1759-1767), de Laurence Sterne, e Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis, a partir do espelhamento que apresentam do leitor enquanto personagem que atualiza as faíscas de sentido nesse espaço do fora da linguagem, a partir do conceito de Maurice Blanchot.
Os narradores Brás Cubas e Tristram Shandy se eximem de dar descrições completas de eventos e personagens para não macular a experiência literária de seus leitores.
A perspectiva de ambos está no cerne do que configura essa experiência: ela se dá no espaço externo à palavra.
Ler literatura implica levantar os olhos das páginas e mergulhar em outras dimensões das significações.
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